
16 Jan No 1200º Aniversário: Carlos Magno sob a luz dourada da História e da Lenda
Em 28 de Janeiro de 2014, a Cristandade comemorou 1200 anos do falecimento do imperador Carlos Magno (*748–†814).
Na sua pessoa o Papa instituiu o Sacro Império Romano-Germânico, obra prima da ordem social e política cristã, hoje infelizmente posta de lado.
Eventos culturais do mais alto nível estão a realizar-se em toda a Europa para comemorar a data.
Busto-relicário de Carlos Magno, vendo-se em segundo plano a Catedral de Aachen (Alemanha), capital de seu Império.
O Museu Nacional da Suíça, por exemplo, consagra-lhe uma exposição especial reunindo objectos prestigiosos, verdadeiras relíquias, emprestados por numerosos museus e instituições suíças e estrangeiras.
É difícil, reconhecem os organizadores, montar o quadro completo dos imensos progressos que trouxe para a Civilização Cristã o grande Imperador da Europa, venerado em certas dioceses como Beato.
No domínios da educação, da arte, da arquitetura e da religião não houve como ele.
Há salas temáticas consagradas à personalidade do grande Carlos e aos seus colaboradores mais próximos, bem como ao seu Império, aos conventos, igrejas e palácios que mandou construir e retratam de modo vivo a sua época de influência pessoal, decorrida entre os anos 740 e 900.
Outro tema muito vasto é o culto devotado a Carlos Magno pela Igreja Católica.
E ainda outro é a extraordinária produção de lendas que após a sua morte o povo foi criando em torno da sua magnífica e riquíssima personalidade e nas quais bem se nota a teoria do rei perfeito, imaginada pelo espírito popular.
O Carlos Magno da lenda, com efeito, foi elaborado pela câmara escura da mente popular e teve uma enorme influência na História pela forma como trabalhou as zonas mais profundas do subconsciente humano, construindo a ideia do monarca ideal e influenciando fortemente o conceito de Monarquia na Civilização Cristã.
Leia mais em HERÓIS MEDIEVAIS