
10 Dez Diário italiano difunde estarrecedora crónica sobre massacre na Catedral de Bagdad
Pormenores da xenofobia islâmica contra o Cristianismo
O jornalista Sandro Magister, do Vaticano, divulgou no Site Chiesa-EspressoOline a dramática crónica publicada pelo diário Il Foglio sobre o massacre de dezenas de católicos ocorrido no passado dia 31 de Outubro, na catedral siríaco-católica de Bagdad.
Denunciando os repetidos ataques e perseguições que os cristãos têm sofrido no Iraque, Magister afirma que eles “revelam um crescente ódio islâmico de carácter religioso”.
“O ataque de 31 de Outubro à catedral siríaco-católica de Bagdad, com 58 mortos e muitas dezenas de feridos, ocorreu durante a celebração da Missa e foi considerado pelo Vaticano como um acontecimento revelador” afirmou o jornalista, acrescentando que “a dinâmica do massacre não deixa dúvidas. Os agressores usaram correias explosivas, dispararam sobre os fiéis e atiraram granadas gritando: vão todos para o inferno, nós iremos para o paraíso! Alá é grande!”
O ataque durou cinco horas e durante esse período os terroristas rezaram duas vezes e recitaram o Corão como se estivessem numa mesquita. Além disso, numa clara demonstração de ódio e de intolerância religiosa, destruíram o altar, fizeram tiro ao alvo sobre o crucifixo e maltrataram sadicamente as crianças, simplesmente por serem “infiéis”.
O que ocorreu nessas horrorosas cinco horas só alguns dias depois começou a ser conhecido em pormenor, graças aos depoimentos de vários feridos levados para Roma e para outras cidades europeias onde foram receber os tratamentos que certamente lhes seriam negados em solo islâmico, por serem católicos.
Foto: Bento XVI cumprimenta e conforta os católicos iraquianos (sete homens, dezasseis mulheres e três crianças) que sobreviveram ao massacre de 31 de Outubro na catedral siro-católica de Bagdad e que foram a Roma para receberem tratamento.