Arautos d'El-Rei | Poder do Povo – um contra-senso
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Poder do Povo – um contra-senso

“A Democracia declara que o Poder reside na multidão. Formularemos, então, o seguinte dilema: ou a multidão é, ao mesmo tempo, governante e governada (e logo se vê que isto é contra a razão e totalmente impossível na prática) – ou a multidão delega o governo de qualquer maneira, indicando, ela própria, quem deve governá-la. (…)

A Soberania do Povo foi sempre um logro. Soberano – dizem -lhe – por intermédio dos seus delegados. Esses delegados, escolhidos nos centros partidários, não são mais do que agentes de certas facções, cujo fim determinante é o assalto ao Poder. E assim, em nome da soberania popular, tem lugar a mais hipócrita e astuciosa soberania dos partidos.

“Nem admira. O ponto de partida, quimérico e perigoso, havia de produzir estas consequências…
“Logo, a Democracia, baseando-se na atribuição do Poder à multidão, que nunca o chega a exercer de facto – é um contra-senso.”

João Ameal em “Integralismo Lusitano – Estudos Portugueses”, 1932



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