
19 Ago Referendo no Liechtenstein defende a vida e consolida a Monarquia
Maioria contra o aborto e a favor da Monarquia
Uma inequívoca maioria (76%) dos habitantes do Principado de Liechtenstein confirmou a 1 de Julho de 2012 o poder de veto do Príncipe Soberano do Estado, rejeitando o aborto e consolidando a Monarquia, noticiou a BBC.
No Principado do Liechtenstein, mais de 90% da população é católica, o aborto é estritamente ilegal e o Príncipe Herdeiro anunciou que vetaria qualquer resolução que favorecesse a massacre de inocentes, mesmo que aprovada em referendo.
Activistas republicanos aproveitaram a ocasião para pedir um referendo visando anular o poder de veto do Soberano.
A questão do veto, segundo a BBC, transformou-se noutra questão: abolir ou não o Monarquia.
Deu-se então início a uma agressiva propaganda “democrática” que acusou o actual Soberano, Príncipe Hans Adam, de deter um poder exagerado e inadequado aos tempos modernos.
O povo, no entanto, não deu grande importância a tal propaganda e, por esmagadora maioria, decidiu manter a prerrogativa régia.
Para o Príncipe Herdeiro, o resultado confirmou que “até hoje se encontra bem consolidade a aliança que há 300 anos existe entre o povo e a Casa Real”.
Muitos cidadãos acham que a Família Real é a grande instituição que mantém a independência cultural e a identidade nacional do Principado.
“O Príncipe representa o país, ele é o garante da nossa soberania e da nossa estabilidade. Um país pequeno precisa de ter uma bandeira e a bandeira do Liechtenstein é a Casa Principesca”, explicou a parlamentar Renate Wohlwend do Partido dos Cidadãos Progressistas do Liechtenstein.
Príncipe Hans Adam de Liechtenstein