
06 Out Eleições: Portugueses já escolheram o “ladrão”
Metade dos portugueses não votou nas eleições de 6 de Outubro, mostrando claramente o seu descontentamento com esta «democracia» corrompida e viciada, em que os políticos «escolhidos» para governar provêm apenas dos votos da parte que votou, a qual tem sido geralmente metade ou menos de metade da população capacitada para votar. O país tem sido, portanto, sucessivamente governado por grupos partidários que estão muito longe de representar a maioria silenciosa e descontente.
A isto acresce o infinito número dos estúpidos, que teima em acreditar nesta falsa democracia e que nada aprendeu com mais de quatro décadas de má governação, agora transformada em corrupção aberta e num autoritarismo que vai impondo inexoravelmente uma ditadura do pensamento único, em que todos são obrigados a aceitar leis radicalmente opostas aos nossos valores morais, aos nossos costumes e às nossas tradições. Enquanto o socialismo, o comunismo, o ambientalismo, a islamização e todas as investidas da Esquerda vêm sendo rejeitadas na Europa e nas Américas, Portugal continua a rumar na direcção do abismo.
Apesar de terem aparecido nestas eleições algumas razoáveis alternativas que poderiam evitar a fatalidade, os portugueses que não votaram «deixaram passar o ladrão» e os portugueses que votaram escolheram mais uma vez o seu ladrão, conforme diria Voltaire.
Com efeito, nunca é demais recordar aqui como é que o bem conhecido filósofo revolucionário francês (1694-1778), qualificava os ladrões. Para ele, existiam dois tipos:
– O ladrão comum (ou seja, aquele que rouba o nosso dinheiro, a nossa carteira, os bens da nossa casa, etc.)
– O ladrão político (ou seja, aquele que rouba o nosso futuro, os nossos sonhos, os nossos conhecimentos, os nossos salários, os nossos impostos a nossa educação, a nossa saúde, etc.)
A grande diferença entre estes dois tipos de ladrão está no facto de que o ladrão comum é quem nos escolhe para roubar os nossos bens, enquanto o ladrão político somos nós quem o escolhemos para que nos roube.
A outra grande diferença, não menos importante, está no facto de o ladrão comum ser procurado pela polícia, enquanto o ladrão político é geralmente protegido por uma escolta da polícia.
Depois de andarmos há mais de 40 anos a ser roubados por ladrões escolhidos em votação, mais uma vez voltamos a chamá-los para que continuem a roubar-nos e a mentir-nos.
Agora só falta a “bênção” de Roma para o novo Governo… Também virá, isso é certo!